JOELHO - A.P. + PERFIL

MÉTODO DE POSICIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DO RAIO CENTRAL
                                                    
                                                         JOELHO A.P.
Fatores Técnicos

Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal
Faixa de 50 kVp

Posição do Paciente:

Realizar a radiografia com o paciente em decúbito dorsal sem rotação da pelve; fornecer travesseiro para descanso da cabeça; a perna deve estar completamente estendida.


Posição da Parte: 

Alinhar e centralizar a perna e o joelho com o RC e com a linha média da mesa ou do chassi.
Rodar a perna internamente, 3° a 5° para AP do joelho verdadeira (ou até que a linha inter-epicondiliana esteja paralela ao plano do chassi).
Colocar sacos de areia no pé e tornozelo para os estabilizar, se necessário.


Raio Central:
Alinhar o RC em paralelo ao platô tibial; para paciente de porte médio, o RC fica perpendicular ao chassi.
Direcionar o RC a um ponto localizado 1/2 polegada ou 1,25 cm distal ao ápice da patela.

DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).

Colimação: 
Colimar ambos os lados com as margens cutâneas nas extremidades das bordas do chassi.


Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: 
As porções distal do fêmur e proximal da tíbia e da fíbula são mostradas. O espaço articular femoro tibial deve estar aberto com as facetas articulares da tíbia visualizadas na extremidade com uma área de superfície mínima visualizada.

  
Posição: 

A ausência de rotação é evidenciada pela aparência simétrica dos côndilos femoral e tibial e do espaço articular. A metade proximal da face medial da cabeça da fíbula deve estar sobreposta pela tíbia. A eminência intercondiliana será visualizada no centro da fossa intercondiliana.


Colimação e RC: 

O campo de colimação (RC) deve estar alinhado com o eixo longitudinal do chassi. O centro do campo de colimação (RC) deve estar direcionado para a região média do espaço articular.

Critérios de Exposição: 

A exposição ideal visualizará o contorno da patela através da porção distal do fêmur, e a cabeça e o colo da fíbula não aparecerão superexpostos. Não devem existir sinais de movimento; as tramas trabeculares de todos os ossos devem estar visíveis e aparecer nítidas. Os detalhes dos tecidos moles devem estar visíveis.


                                          A Radiografia terá que ficar parecida com essa:
                                                                 

Para o Raio-X de Joelho A.P., use um 24 , coloque o paciente sentado sobre a mesa, com a perna totalmente esticada, coloque o joelho no meio do filme, alinhe o raio no ápice da patela e no centro do filme e deixe a perna de maneira que a patela fique em A.P. verdadeiro.

Peça para o paciente não se mexer e bata o Raio. 


                                   JOELHO PERFIL

  Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal
Faixa de 50 kVp


Posição do Paciente:
Realizar a radiografia com o paciente em decúbito lateral, com o lado afetado para baixo; fornecer travesseiro para descanso da cabeça; fornecer apoio para o joelho do membro oposto colocado atrás do joelho que está sendo imaginado para evitar super-rotação,

Posição da Parte: 
Ajustar a rotação do corpo e da perna até que o joelho esteja na posição de lateral verdadeira (epicôndilos femorais diretamente sobre­postos e o plano da patela perpendicular ao plano do chassi).
Flexionar o joelho 20 a 30°
Alinhar e centralizar a perna e o joelho com o RC e com a linha média da mesa ou do chassi.


Raio Central:
O ângulo do RC é de 5° a 7° Cefalicamente
Direcionar o RC para um ponto localizado a 1 polegada (2,5 em) distal ao epicôndilo medial.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).


Colimação: 
Colimar ambos os lados com as margens cutâneas, com colimação total nas extremidades das bordas do filme para incluir ao ­máximo o fêmur, a tíbia e a fíbula.

Observação:

Se o paciente não puder ser girado para a posição lateral, use um feixe horizontal com o chassi colocado ao lado do joelho. Colocar um apoio sob o joelho para evitar cortar estruturas de tecidos moles localizadas posteriormente (como na figura menor abaixo)

Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas:
As porções distal do fêmur e proximal da tíbia e da fíbula e a patela são mostradas no perfil lateral. o As articulações femoropatelar e do joelho devem estar abertas.


Posição:
A super-rotação ou a sub-rotação podem ser determinadas pela identificação do tubérculo adutor no côndilo mediaI, se visível e pela quantidade de sobreposição da cabeça da fíbula pela tíbia. (Super-rotação, menos sobreposição da cabeça da fíbula; sub-rotação, mais sobre posição.) Uma posição lateral verdadeira do joelho sem rotação demonstrará as bordas posteriores dos côndilos femorais diretamente sobrepostas. A patela deve ser vista de perfil com o espaço articular patelo-femoral aberto.

Colimação e RC:
O ângulo de 5° a 10° cefálicos do RC deve resultar na sobreposição direta das bordas distais dos côndilos. o A articulação do joelho é o centro do campo colimado. A colimação no alto e na base deve ser mínima. Todas as estruturas de tecidos moles circunvizinhos devem estar incluídas.

Critérios de Exposição:
A exposição ideal se o paciente não tiver se movimentado visualizará detalhes importantes dos tecidos moles incluindo os coxins gordurosos anteriores à articulação do joelho e tramas trabeculares nítidas.


A Radiografia terá que ficar parecida com essa:   


Para o Raio-X de Joelho Perfil basta pedir para o paciente se deitar totalmente de lado esticando a perna com o joelho a ser radiografado sobre o Chassi de maneira que sua lateral toda  fique encostada sobre o Chassi, dobre um pouco o joelho em um angulo maios ou menos de 30º, observando se a patela esta bem lateral. Peça para o paciente não se mexer e bata o Raio.


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