CALCÂNEO AXIAL + PERFIL

CALCÂNEO AXIAL
MÉTODO DE POSICIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DO RAIO CENTRAL 

Fatores Técnicos

Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas)
Dividir ao meio, em sentido transversal
Faixa de 70 kVp


Posição do Paciente:
Realizar a radiografia com o paciente em decúbito dorsal ou sentado na mesa de exame, com a perna completamente estendida.


Posição da Parte: 
Centralizar e alinhar a articulação do tornozelo com o RC e com o eixo longitudinal da porção do chassi que vai ser exposta.
Rexionar o pé dorsalmente, de modo que a superfície plantar esteja quase perpendicular ao chassi.
Com uma atadura, fazer uma alça em torno do pé e solicitar ao paciente que a tracione gentil mas firmemente, para manter a superfície plantar o mais próximo do perpendicular possível ao chassi. (Não mantenha o paciente nessa posição além do tempo necessário, pois pode ser muito desconfortável.)


Raio Central:
Direcionar o RC para a base do terceiro metatarso de modo a emergir ao nível logo abaixo do maléolo lateral.
Inclinar o RC em um ângulo de 40° cefalicamente, a partir do eixo longitudinal do pé (que também pode ser de 40° partindo da posição vertical se o eixo longitudinal do pé estiver perpendicular ao chassi). 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).


Colimação: 
Colimação fechada com a região do calcâneo.

Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas: 
O calcâneo, por inteiro, deve ser visualizado, desde a tuberosidade, posteriormente, até a articulação talocalcânea, anteriormente.
  

Posição: 
Sem rotação; a porção do sustentáculo do tálus deve aparecer no perfil medialmente.


Colimação e RC: 
O RC e o centro do campo de colimação devem estar a meio caminho entre o maléolo lateral distal e o sustentáculo do tálus.
Com o pé na flexão apropriada de 90°, o alinhamento correto e a angulação do RC são evidenciados por um espaço articular talocalcâneo aberto, sem distorção da tuberosidade calcânea.
Observação: A angulação do RC deve ser aumentada se o eixo longitudinal da superfície plantar não for perpendicular ao  chassi.


Critérios de Exposição: 
O contraste e a densidade ótimos se o paciente não tiver se movimentado demonstrarão as bordas ósseas e as tramas trabeculares nitidamente e, pelo menos, fracamente visualizarão a articulação talocalcânea sem superexposição da tuberosidade distal.




A Radiografia terá que ficar parecida com essa:


Para o Raio-X de calcâneo  coloque o paciente sentado na mesa, com a perna completamente esticado, peça para o mesmo levantar a ponta do pé, caso não consiga de algo para ajuda-lo (como na figura), e coloque o RC inclinado uns 40º caudal no meio  da "sola" do pé.
Peça para o paciente não se mexer e bata o Raio.



CALCÂNEO PERFIL
MÉTODO DE POSICIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DO RAIO CENTRAL

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas)
Dividir ao meio, em sentido transversal
Faixa de 60 kVp

Posição do Paciente:
Realizar a radiografia com o paciente em decúbito lateral, o lado afetado para baixo. Fornecer ao paciente um travesseiro para apoiar a cabeça. Flexionar o joelho do membro afetado cerca de 45°; colocar a perna oposta atrás do membro a ser radiografado.

Posição da Parte: 
Centralizar o calcâneo com o RC e com a porção do chassi sem máscara, com o eixo longitudinal do pé paralelo ao plano do chassi.
Colocar um suporte sob o joelho e a perna, se necessário, para posicionar a superfície plantar perpendicular ao chassi.
Posicionar o tornozelo e o pé para uma lateral verdadeira, o que coloca o maléolo lateral cerca de 1 cm posterior ao maléolo medial.
Flexionar o pé dorsalmente, de modo que a superfície plantar esteja em ângulo reto com a perna.

Raio Central:
RC perpendicular ao chassi, direcionado a um ponto localizado 2,5 cm inferior ao maléolo medial
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação: 
Colimar com as áreas cutâneas externas para incluir a articulação do tornozelo proximamente e todo o calcâneo.


Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas:
O calcâneo, lateral com o tálus, as porções distais da tíbia e da fíbula demonstradas superiormente;  o navicular,  o espaço articular aberto do calcâneo e o cubóide, demonstrados distalmente.

Posição:
Sem rotação, como evidenciado pelas porções sobrepostas do tálus, articulação talocalcânea aberta e o maléolo lateral sobreposto à metade posterior da tíbia e do tálus. O seio do tarso e o espaço articular calcaneo-cubóide devem parecer abertos.

Colimação e RC:
O RC e o centro do campo de colimação devem estar cerca de 1 polegada ou 2,5 cm distais à extremidade do maléolo lateral, como observado através do tálus.
Os quatro lados da colimação devem incluir a articulação do tornozelo proximamente e a articulação talonavicular e a base do quinto metatarso anteriormente.

Critérios de Exposição:
A exposição ideal visualizará algum tecido mole e porções mais densas do calcâneo e do tálus. O contorno da porção distal da tíbia deve aparecer fracamente através do tálus. As tramas trabeculares aparecerão claras e nítidas, indicando que não houve movimento.



                                           A Radiografia terá que ficar parecida com essa:
                                                                            

Para o Raio-X de Perfil de calcâneo  basta pedir para o paciente se deitar totalmente de lado esticando o pé a ser radiografado sobre o Chassi de maneira que sua lateral toda  fique encostada sobre o Chassi, erga a ponta do pé. 
Peça para o paciente não se mexer e bata o Raio
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